segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ópera na Tela



Ópera na Tela é uma mostra de filmes de ópera ao ar livre, em tela gigante. Durante uma semana, o projeto tem exibido na magnífica praça do Centro Cultural Correios uma seleção das mais belas óperas adaptadas para o cinema como Don Giovanni, Madama Butterfly, Carmen, Macbeth ou Tosca, e também vários filmes em alta definição e som digital das melhores apresentações recentes de óperas nos theatros e festivaís europeios, como A Valkíria, Il Trovatore, Orfeo ed Eurydice, incluindo a pre-estreía mundial de Mireille, apresentada e filmada no dia 14 de setembro de 2009 no Palais Garnier, na abertura da nova temporada da Opéra de Paris.

Ópera na Tela convocará um público popular e jovem, entre os quais muitos descobrirão, sem dúvida pela primeira vez, a magia da ópera. Será montado um projeto educativo de iniciação à ópera, com escolas e com associações que exploram a música como instrumento de inserção dos jovens na sociedade.

Assisti a duas Óperas

A Valquíria : Ópera em 3 atos de Richard Wagner (223’)

Direção musical: Simon Rattle

Direção: Stéphane Braunschweig

Orquestra Filarmônica de Berlim. Festival de Ópera de Aix-en-Provence - 2007

Filmado por Don Kent

Apresentação pelo diretor Don Kent


&


Macbeth: Ópera em 4 atos de Giusepp e Verdi (169’)

Direção musical: Teodor Curentzis

Direção: Dmitri Tcherniakov

Orquestra e coro da Ópera de Paris Filmado por: Andy Sommer

Apresentação pelo diretor Andy Sommer


Com A Valquíria nem senti as 4 horas passar. Um maravilhoso conto nórdico recheado de uma orquestra, interpretações e vozes impares. Claro que chorei copiosamente...



sexta-feira, 16 de outubro de 2009

"Orgânicos são bom para a saúde e para o planeta"


Consumindo produtos orgânicos, você não só esta fazendo bem para a sua saúde como também ajuda na preservação do planeta e na fixação do homem no campo. É um produto ético, pois o produto Orgânico é tudo que é produzido preservando a natureza, sem utilização de hormônios de crescimento, por exemplo. É uma produção que respeita a época dos alimentos, dando sustentabilidade ao produtor. E com os alimentos orgânicos podemos fazer qualquer receita: feijoada orgânica, empadão orgânico, lasanha orgânica.

Vitrine dos Orgânicos



terça-feira, 13 de outubro de 2009

BRASIL RURAL CONTEMPORÂNEO



Farsa da Boa Preguiça


De Ariano Suassuna

Adorei!!!

Se é de Arthur da Távola eu não sei, mas confesso que gostei

PENA QUE SE DESCOBRE TARDE DEMAIS, OU NUNCA...

de Arthur da Távola:

Coisas que a vida ensina depois dos 40

Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive, ou não.

Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.

Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.

Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.

As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.

Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.


Água é um santo remédio.

Deus inventou o choro para o homem não explodir.

Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.

Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.

A criatividade caminha junto com a falta de grana.

Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.

Amigos de verdade nunca te abandonam.

O carinho é a melhor arma contra o ódio.

As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.

Há poesia em toda a criação divina.

Deus é o maior poeta de todos os tempos.

A música é a sobremesa da vida.

Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.

Filhos são presentes raros.

De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.

Obrigado, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor.

O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...

© Artur da Távola - 1936/2008

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Terra sofre com o consumo excessivo



O consumo excessivo e o desperdício são os vilões do planeta. São eles os responsáveis pela crescente emissão de gases do efeito estufa, a falta dágua e a redução das áreas de floresta. O diagnóstico é do ministro de Ciência e Tecnologia da Índia, Murli Manohar Joshi, que esteve na Academia Brasileira de Ciências, no Rio. Para Joshi, há apenas um caminho para salvar a Terra: a união da política com a ciência.


''As tecnologias, hoje, são ineficazes. Temos que aumentar a eficiência das máquinas para conservar energia e matéria-prima. E isso só conseguimos com o desenvolvimento do conhecimento, apoiado por uma política nacional voltada para ciência'', disse o ministro, que considera o atual modelo de produção insustentável.


Conseqüências - As conseqüências deste modelo já são sentidas. A disponibilidade de água potável caiu de 17 mil litros per capita para atuais 7 mil litros. Um sexto de toda terra arável do planeta está degradada pelo uso de técnicas agrícolas primitivas. E espécies de animais e vegetais estão se extinguindo de 50 a 100 vezes mais rápido que se não fossem influenciadas pela ação humana.


Os países em desenvolvimento são os que mais sofrem com o sistema de produtos descartáveis. Enquanto os 20% mais ricos respondem por 86% do consumo privado mundial, aos 20% mais pobres restam 1,3% do total. A desigualdade fica clara quando se compara o consumo dos dois grupos de produtos de primeira necessidade (alimentos, por exemplo) e de bens não-essenciais.



Meio ambiente - o atual modelo de desenvolvimento coloca todos, ricos e pobre, no mesmo plano quando o que está em discussão é o meio ambiente. Rico ou pobre, todos serão afetados pela poluição atmosférica, uma das principais conseqüências do consumismo exacerbado. A diferença é que, apesar da poluição não respeitar fronteiras, as fontes poluidoras estão em territórios muito bem delimitados: os 20% mais ricos emitem 53% do CO2 lançado na atmosfera. Já o quinto mais pobre do planeta responde por apenas 3%.


''Por isso, não aceitamos quando os Estados Unidos exigem que nós, países em desenvolvimento, sejamos obrigados a reduzir nossas emissões de CO2'', afirmou o ministro indiano, referindo-se a uma das alegações do presidente George W. Bush para não ratificar o Protocolo de Kyoto. O tratado, que prevê a redução das emissões de gases do efeito estufa, foi alvo de discussões na reunião do clima em Bonn, na Alemanha. Cujo resultado foi um grande fracasso veja a notícia: http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/interna/0,,OI3694325-EI10432,00.html


''A Terra talvez seja o único lugar do universo com vida. A perda de vida no planeta, portanto, pode representar uma perda universal, sem chances de recuperação'', alertou Joshi.





Quais consequência psicológicas-afetivas e emocionais se instalam na psique coletiva destrutiva? A auto-destrutividade pessoal e coletiva, o foco na felicidade individual sem saber o que é isso, o que é ser um indivíduo, o que é a rede na qual nós humanos estamos inseridos. Uma rede feita de instâncias e estâncias Espiritual-Ecológica-Política-econômica-corporal-ética-estética-ideológica... Um sistema de produtos descartáveis torna algo descatável, algo inútel completamente fora de uma concepção biológica de vida em que no mundo nada se perde e nada se cria tudo se transforma. E o ser humano tão criativo em sua trajetória também cria modos destrutivos. Talvez tenhamos que repensar o que é que é ser humano, o que é Ser Humano, refletir de modo ético e estético, pois a estética da destruição não tem ética.


Ética & Estética de vida


Ética & Estética da vida


Ética & Estética é vida


"A natureza é um templo onde vivos pilares

Deixam filtrar não raro insólitos enredos;

O homem o cruza em meio a um bosque de segredos

Que ali o espreitam com seus olhos familiares.


Como ecos longos que à distância se matizam

Numa vertiginosa e lúgubre unidade,

Tão vasta quanto a noite e quanto a claridade,

Os sons, as cores e os perfumes se harmonizam.

Há aromas frescos como a carne dos infantes,

Doces como o oboé, verdes como a campina,

E outros, já dissolutos, ricos e triunfantes,

Com a fluidez daquilo que jamais termina,

Como o almíscar, o incenso e as resinas do Oriente,

Que a glória exaltam dos sentidos e da mente."

Charles Baudelaire

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Compreendi???

Compreendi que nenhuma linguagem , por mais perfeita que seja, pode substituir a vida
Carl G. Jung

E, o que é a vida?
Como seguir com ética e com estética?
Como não ser linear e continuar seguindo?
Como fazer arte com material que ecoa no próprio inconsciente, sem ser louco e sem ser sã?
Como dialogar no limite, na borda, no entre (internamente e externamente)?
Como estar na pele, esta grande fronteira porosa, encarnado em si e encarnado no mundo?
Onde há vida há dor...
Como apreciar a dor sem sucumbir a ela?
Como fazer da ausência presença, da presença ausência, da falta ritmo e leveza e do excesso as próximas perguntas?
Com seguir sem ter que ter respostas e precisando de muitas perguntas?
Como não se confundir na torre de Babel das múltiplas linguagens sem eleger somente uma e sem se perder querendo saber todas?
Como seguir o caminho próprio que não é individual, mas singular?
Como guardar o Amor em si e espargir Amor sem ser piegas ingênuo, mas sendo piegas e ingênuo?

Nada Compreendi, mas sei quando está vivo!