sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

CONTAGEM DE CALORIAS

CONTAGEM DE CALORIAS

Lembrar do Valor calórico de alguns alimentos nunca é demais

Cerveja

1 lata de 350 ml

147

Casquinha de Siri

1 unidade (200g)

413

Salmão assado ou grelhado

1 posta (100g)

292

Polvo cru

1 xícara de chá (100g)

64

Lula cozida

1 pires de chá (100g)

93

Biscoito: Água e sal

1 unidade

32

Banana passa

1 unidade (15g)

28

Canjica

1 xícara de chá (200g)

226

Molho de iogurte

1 colher de sopa (15g)

21

Molho de tomate caseiro

1 colher de sopa (15g)

10

Azeite de oliva

1 colher de sopa (10g)

90

Abacate

1 porção (100g)

177

Abacaxi

1 fatia (80g)

50

Acerola

1 unidade (12g)

4

Banana-da-terra

1 unidade (100g)

117

Banana-maçã

1 unidade (65g)

72

Banana-nanica

1 unidade (90g)

87

Banana-prata crua

1 unidade (65g)

55

Caju

1 unidade (100g)

37

Cana-de-açúcar

1 gomo (100g)

64

Caqui chocolate

1 unidade (100g)

74

Castanha de caju picada

1 xícara de chá (150g)

835

Coco ralado fresco

1 colher de sopa (20g)

50




Kiwi

1 unidade

46

Laranja

1 unidade

46

Limão

1 unidade

12

Maçã verde

1 unidade (130g)

79

Maçã vermelha

1 unidade (130g)

85

Mamão maduro

1 fatia (100g)

36

Manga

1 unidade (350g)

230

Maracujá comum (polpa)

1 unidade (50g)

28

Melancia

1 fatia (100g)

24

Morango

9 unidades (100g)

43

Nozes

1 unidade (10g)

71

Pêra crua

1 unidade (110g)

68

Pêra seca

1 xícara de chá (150g)

144

Pêssego

1 unidade (150g)

63

Tangerina

1 unidade (100g)

50

Uva branca nacional

1 cacho pequeno

130

Uva passa

1 colher de sopa (18g)

54

Leite em pó desnatado

2 colheres de sopa (40g)

73

Catupiry

1 colher de sopa (20g)

49

Mussarela

1 fatia (15g)

47

Parmesão

1 fatia (30g)

121

Queijo-de-minas

1 fatia (30g)

112

Requeijão cremoso light Nestlé

1 colher de sopa (20g)

36

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Cultivar a via de maravilhar-se

Esta semana me maravilhei com um texto escrito no jornal O Globo sobre o cantor, compositor e etceterasmente Tom Zé. Ele afirmou na entrevista que era analfabeto de Aristóteles, "analfatóteles". Ser isso é cultivar a via de maravilhar-se, sem pensar o mundo de modo linar e opressivo. Olha que lindo o exemplo que Tom Zé nos dá, ele diz: "se uma criança segura um lápis e te perguntar o que é isso?", os que pensam aristotélicamente diriam simplesmente:"um lápis " e em um instante cometem um crime. "Porque aquilo é o céu, o inferno, uma coisa desenhadora, um pedaço de madeira que tem outra coisa dentro..."

Assim, Tom Zé caminha entre mundos da poesia, do letramento e do desletramento para Estar Vivo e se (Re)maravilhar com mundos multifacetados.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Meu carnaval não-fazer

Meu carnaval não-fazer, não vi desfile algum, não participei de bloco algum, não fotografei nada, mas pude estar no Rio de Janeiro (do outro lado da poça como dizem por aqui) para ver as pessoas fantasiadas. Eu mesma coloquei adereços meio sobreos e meio carnavalescos para ir ao cinema, e também transitar entre os foliões me divertindo nas passagens entre territórios.

Muitos outros não-fazeres rechearam meu carnaval. Depois de muitos anos sem nenhuma afinidade declarada com a culinária, neste carnaval me tornei mestre em saladas. Fiz saladas de frutas e de verduras, cozinhei as pampas e fiquei me perguntando. Da onde veio esta moça tão prendada? Não sei, só sei que me diverti sendo assim neste carnaval.

De dia refugiada na sombra e de noite transitando no Rio de Janeiro, passei pela Marquês de Sapucaí lotadíssima e lindíssima, vi ônibus cheios de foliões que iam desfilar e minha imaginação infantil delirou...

Fiquei feliz de poder regar o jardim diariamente, pois o sol esturricou a grama. Me alegrou cuidar das minhas crianças felinas, ler jornal e livros, escrever e reescrever idéias... Felicidade calma e reflexiva... Não sei se estes personagens que me visitaram neste carnaval de 2010 se farão presentes durante o ano, então curti cada presença em mim dos meus outros-eus.

Não sendo a super-heroína de estar em todos os lugares me fez super heroína no seu inverso. Curtir ao máximo as possibilidades dos territórios em que pude transitar com calma e satisfação. Saber que não se tem tudo, até porque tudo não cabe e não teria graça, pois seria uma mistureba não alquímica que mata, desingulariza e objetifica. O tudo é mera aparência e não tem sabor. O inverso desta mistureba são as saladas que fiz, estas são mistura escolhidas pelos sabores, pelas cores que juntas se valorizam e valorizam nosso paladar.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Chernobyl na Amazônia

Eu acabei de assinar uma petição pedindo para a Chevron limpar o seu rastro tóxico deixado na Amazônia. A empresa está sendo processada por ter despejado bilhões de galões de lixo tóxico na Amazônia contaminando a população indígena e o meio ambiente. Participe você também, só leva 2 minutos:


Obrigado!

Leia o alerta da Avaaz.org abaixo.

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Caros amigos,

Uma longa batalha judicial entre a Chevron e o corajoso povo indígena da Amazônia Equatoriana está quase chegando ao fim. Os indígenas vem tentando conseguir uma resposta da multinacional em relação aos milhões de galões de substâncias tóxicas despejados na floresta.

Se a Chevron for obrigada a pagar bilhões em danos, o caso irá sinalizar o fim da impunidade para empresas poluidoras do mundo todo. Com uma perda iminente, a Chevron lançou uma agressiva campanha de lobby para abafar o processo .

O novo CEO da Chevron, John Watson, sabe que a marca da empresa está ameaçada – então vamos fazer a nossa parte! Assine a petição pedindo para o Watson e a Chevron limparem a sujeira que deixaram no Equador. A petição será entregue a eles, aos acionistas a à mídia americana – clique no link abaixo para agir agora:

http://www.avaaz.org/po/chevron_toxic_legacy/98.php?CLICK_TF_TRACK

Nos últimos anos, processos civis como este têm ajudado a mudar as políticas de algumas das maiores corporações do mundo. No entanto, a maior parte das multinacionais de petróleo gasta milhões de dólares todo ano em lobby e relações públicas para mudar leis ambientais e negar suas responsabilidades ambientais e de direitos humanos – e a Chevron é uma das piores.

De 1964 a 1990, a Texaco, pertencente à Chevron, despejou bilhões de galões de lixo tóxico na Amazônia Equatoriana e depois foram embora. Encarando uma derrota nos tribunais, a Chevron tem feito uso de seu poderoso lobby e departamento de relações públicas para intimidar seus críticos a ficarem em silêncio e se esquivar da culpa pelo enorme desastre ambiental e humano causado pela empresa.

A Chevron disse várias vezes que se recusa a pagar pela limpeza da região, mesmo obrigados pelo tribunal, dizendo que lutarão até o fim. A sua última estratégia: pressionar o governo dos Estados Unidos a obrigar o governo equatoriano a abandonar o caso.

Nós não podemos permitir que a Chevron esculache a justiça – vamos gerar um apoio em massa aos povos da floresta , ajudando-os a ganhar esta batalha. Clique aqui para assinar a petição e ajudar a entregar pessoalmente esta mensagem ensurdecedora ao novo chefe executivo da Chevron:

http://www.avaaz.org/po/chevron_toxic_legacy/98.php?CLICK_TF_TRACK

Cidadãos do Equador e ao redor do mundo estão se unindo contra uma das empresas mais sujas do mundo. Se ganharmos, isso será mais um passo para um futuro de responsabilidade corporativa, de direitos humanos e ambientais. Vamos juntar nossas vozes e divulgar essa campanha!

Com esperança e determinação,

Luisa, Paula, Benjamin, Pascal, Paul, Alice, Ricken, Graziela e toda a equipe Avaaz

P.S. Essa campanha faz parte de uma iniciativa maior liderada pela Amazon Watch, Rainforest Network e outros aliados de direito ambiental e de direitos humanos ao redor do mundo. Saiba mais: http://www.texacotoxico.org/

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Physalia: embarcação ecologicamente correta, jardim flutuante auto-suficiente e muito mais

Physalia

Criado pela Vicent Callebaut Architecture, o Physalia não é só uma mera embarcação ecologicamente correta. Primeiramente surge como um jardim flutuante auto-suficiente que, além de ser um meio de transporte com grau zero de emissão de carbono, visa tratar a água por onde passa para deixá-la própria para o consumo. Enquanto isso, por meio de biotecnologias, gerará mais energia do que consome, fazendo dele então o chamado Protótipo de Energia Positiva.

O projeto foi criado, mediante as duas maiores preocupações que a Europa possui em relação às mudanças climáticas: distribuição de água potável para população e a reavaliação do transporte pelas vias fluviais. Mas o Physalia supera e muito essas concepções. Longe de ser apenas uma solução, se torna também uma revelação diante de nós, pois não possui somente um compromisso com a utilização de energias renováveis, mas também possui o intuito de sensibilizar e educar as pessoas sobre um dos maiores bem comuns da humanidade: a água.



Sua arquitetura é conceitual e futurística, possuindo forte ênfase em traços orgânicos. Isso se deve ao fato de que seu nome, arquitetura e design terem sido baseados em uma espécie de animais aquáticos, chamado cientificamente por “Physalia Physalis”, comummente chamado no Brasil e em Portugal como água-viva, medusa ou alforreca. Physalia se torna um símbolo do que podemos fazer hoje com a tecnologia que conhecemos para a captação de energias renováveis.



Nada nesta embarcação foi projetado sem motivo. Todas as suas características correspondem a um forte apelo ecológico e social. Sua estrutura de aço é coberta por alumínio e dióxido de titânio, que através da reação com os raios ultravioletas, criará um efeito foto-catalisador, purificando a água da química e do carbono rejeitados pelas indústrias e embarcações convencionais, além de ser uma auto-limpeza para o navio. No seu teto existem duplas membranas de células solares fotovoltaicas para a absorção da energia solar e no seu casco hidro-turbinas servirão para transformar o fluxo fluvial em uma hidroelétrica fazendo com que o Physalia possa navegar tranquilamente.



Não obstante, o Physalia ainda contém, atravessando o seu casco, uma rede hidráulica que permite filtrar a água fluvial e purificá-la biologicamente através do seu telhado onde possui um jardim. Este jardim interior é dividido em quatro partes: Jardim da Água, que forma a entrada principal e a recepção; Jardim da Terra, onde ficará um laboratório de pesquisas internacionais que pesquisará o ecossistema aquático; Jardim do Fogo, que será uma cabine subaquática com vista panorâmica; Jardim do Ar, espaço reservado para o ar e luz, onde se encontrara também a vegetação visível.


Ao olharmos para este projeto temos a impressão de ser uma nova forma de vida aquática, que não precisa se alimentar, alimentando-nos, ao invés disso, com sua energia. Nesse processo, ainda purifica as águas por onde passa (numa primeira fase navegará entre os principais rios da Europa - Danúbio e Volga, Reno e Guadalquivir - e Tigre e Eufrates) e conscientiza seus passageiros em relação à delicada situação climática que vivemos. Ainda não existem previsões de concretização, o que é uma infelicidade para todos nós. Até lá, só nos resta aguardar que, quando construído, já não seja tarde de mais, ou que, pelo menos, futuras gerações possam desfrutar desse incrível projeto.