sábado, 31 de julho de 2010

Meio Ambiente: O problema ambiental quando o seu óleo de fritura chega aos rios, córregos e lagoas.



(BR Press) - Nos tempos atuais se discute com grande preocupação formas de diminuir o impacto da ação humana no meio ambiente e como adotar medidas simples, que possam ser realizadas na própria casa, alcançando resultados satisfatórios. Uma das formas de contribuir para a conservação do planeta é separar resíduos de alimentos e descartar adequadamente o óleo de cozinha, grande vilão poluidor.

De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, um litro é capaz de poluir um milhão de litros de água. Para Franz Souza, diretor de planejamento da Mariano e Souza Ambiental, empresa que realiza tratamento dos efluentes e outros poluentes gerados por diversas instituições, "o óleo e a gordura utilizados em frituras não se misturam com a água, pois são insolúveis. Se o mesmo for despejado na pia ou descartado inadequadamente, os riscos ao meio ambiente são enormes, podendo causar entupimento das tubulações da própria residência ou mesmo das galerias e redes de esgotos".

Despejo

O problema ambiental é ainda maior quando o óleo de fritura chega aos rios, córregos e lagoas, pois, segundo o especialista, "com a formação de uma camada sobre a água, serão aglomerados entulhos e lixos dos mais variados tipos, o que dificultará a passagem da luz, evitando a oxigenação e evaporação da água. Causando imediatamente a morte de qualquer tipo de vida aquática".

Em caso de despejo diretamente no solo, a impermeabilização da terra pode dificultar a infiltração da água de chuva, causando enchentes.

Veja abaixo uma lista de como fazer o descarte correto do óleo de cozinha:

1 - Em hipótese alguma, despeje o mesmo na pia, ou, mesmo, nos esgotos de sua rua ou avenida;

2 - Realize o tratamento de sua caixa de gordura eventualmente. Isso irá contribuir para que os dejetos gerados por sua residência ou comércio chegue da forma correta ao esgoto;

4 - Espere o óleo esfriar, coloque-o em garrafas PET e envie-o a uma instituição que faça a coleta do produto. Descubra um local perto da sua casa para entregar sua garrafa PET ou descubra receitas caseiras de transformação do óleo de cozinha.

Diversas são as possibilidades de reciclagem do óleo de fritura, entre outras finalidades destacam-se a produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e biodiesel.

Receita:
Sabão feito com óleo de cozinha
Ingredientes
2 litros de óleo de cozinha usado
350 g de soda cáustica em escama
350 ml de água

Modo de preparo
Dissolva a soda cáustica na água em uma vasilha reforçada, pode ser uma lata de tinta de 18 litros. Reserve.
Coloque o óleo, já coado, em um recipiente e leve ao fogo até aquecer em temperatura aproximada a 60ºC. Apague o fogo e, em seguida, acrescente a soda, já dissolvida, e mexa até engrossar por 20 a 30 minutos. Despeje o conteúdo em fôrmas de sabão e aguarde a secagem.

IMPORTANTE: ao dissolver a soda cáustica, use luvas e óculos de proteção para evitar acidentes.
LEMBRE-SE: deixe o sabão em descanso depois de pronto por alguns dias, antes de usá-lo.
http://www.youtube.com/watch?v=iQeJLsW99vw

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Termos tecnológicos são incorporados e incrementam a língua portuguesa




Por Carla Peralva

São Paulo, 28 (AE) - Cada mudança tecnológica apresenta novas palavras, abreviaturas e siglas. Termos que são criados para produtos e ideias que não existiam são importados junto das novidades e entram no vocabulário de quem lida diretamente com a área. Aos poucos, essas novas palavras são incorporadas ao português e vão se popularizando até passarem a fazer parte dos diálogos de quem não tem vínculo direto com os assuntos da tecnologia.

O léxico, explica Maria Cristina Altman, coordenadora do Centro de Documentação em Historiografia Linguística da Universidade de São Paulo (USP), é a parte da língua que primeiro e mais visivelmente acompanha as mudanças do mundo.

Se, agora, é do inglês a origem da maior parte das novas palavras, esse privilégio já foi do italiano no século 15, do tupi no século 16 (graças aos nomes de muitas plantas e animais) e das línguas europeias no século 19 - principalmente do francês, responsável direto por aproximadamente 60% do nosso atual vocabulário, de acordo com Mario Eduardo Viaro, coordenador do grupo de pesquisa Morfologia Histórica do Português na USP.

Quem já frequentou um restaurante ou comprou um abajur há de concordar com isso.

O trânsito de palavras entre línguas é um processo constante, natural e inevitável. Na opinião de Viaro, esse fluxo não é uma ameaça ao português. "As palavras não têm dono. O acúmulo de estrangeirismos se deve ao maior contato que temos hoje entre os povos."

Mas o que determina a forma como uma palavra será incorporada ao vocabulário? Usaremos o termo tal como veio do inglês - como em cheddar e brownie? Vamos aportuguesá-lo - como caubói e bangue-bangue? Ou o substituiremos por um equivalente em português - chuveiro, tradução livre de shower? Não dá para saber, diz Maria Cristina. É o uso cotidiano da língua que vai determinar.

A linguista explica que a utilização de determinada palavra em propagandas, espetáculos de entretenimento ou por grandes personalidades da mídia e da academia podem contribuir e muito para o sucesso do termo, mas isso também não é uma garantia.

Como se diz?

A única regra obrigatória é a adaptação da pronúncia. A primeira coisa que fazemos com uma palavra recém chegada é colocá-la dentro do nosso sistema fonético. Ou você já ouviu alguém falar hambúrguer começando com som de r e torcendo a língua no final, como manda o inglês? Se ouviu, com certeza achou estranho.

Uma vez adaptada e integrada ao português, toda palavra estrangeira passa a funcionar como qualquer outra da nossa língua. "Aí a vida é livre", diz Maria Cristina. Podemos fazer com ela o que quisermos: colocar sufixos, criar um aumentativo, diminutivo, transformar em adjetivo. Surf chegou como "sârf" e hoje já é surfe mesmo. Daí, criamos o surfar, o surfista e a surfistinha. O delete já virou deletar e daí para o deletador aparecer é só alguém sair deletando por aí - fazendo a palavra se tornar necessária. Algumas palavras se cristalizam de tal forma que perdem totalmente o vínculo com sua motivação original. Disk-pizza é um ótimo exemplo: ninguém mais disca nada para acionar o delivery.

Os dois pesquisadores concordam que não é necessário temer o empobrecimento do português ou a perda de identidade nacional. A língua é um processo dinâmico e muda com o mundo. Precisa mudar. Adota-se uma palavra estrangeira toda vez que não existe uma em nosso idioma pátrio que expresse determinada ideia tão bem. Foi assim com football, que aportuguesado ficou futebol e não ludopédio, como linguistas defensores da pureza do português já propuseram em uma das várias tentativas frustradas de domar o que é naturalmente falado por nós.

E por que não existir mais de uma palavra para falar de uma única coisa? Se você baixa um arquivo, eu posso querer fazer um download. Ele me manda um e-mail e eu recebo um correio eletrônico. O governo tem um sítio, o jornal tem site. É um processo natural e imprevisível. Não importa que esteja escrito hot dog no cardápio (ou menu, vai do gosto do freguês). O que se pede é sempre um bom "róti dógui".

Como explica Viaro, "adotamos expressividade do estrangeirismo mais do que a palavra. Nem tudo é necessidade. É preciso também poesia".

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A MARGEM ESQUERDA DO RIO SOLIMÕES!!! MST




VEJAM O QUE ACONTECE NA MARGEM ESQUERDA DO RIO SOLIMÕES A BEIRA DE UM ASSENTAMENTO DO MST.



ESTA DEVERIA SER UMA IDEIA DE PRODUTIVIDADE DO "MOVIMENTO", OU O QUE?



AS TARTARUGAS PRODUZEM, ELES ROUBAM E VENDEM OS OVOS.



ESTA É A PISICULTURA AUTOSUSTENTAVEL DO INCRA????



MAIS UM POUCO, ADEUS TARTARUGAS!



OS INTEGRANTES DO MST ROUBAM OS OVOS DAS TARTARUGAS PARA VENDER...

POR FAVOR ajudem a DENUNCIAR ESTAS PRÁTICAS e a conservar nossa biosfera, nossa biodiversidade, nosso planeta e principalmente nossa humanidade!!!



LU
ZAZU
21 8111 3322
ludasilveira@yahoo.com

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dzi Croquettes


Este é um documentário nos (re)apresenta um grupo que se tornou símbolo da contracultura dos anos 1970. Escrevo sobre eles para tentar organizar em mim o impacto que o documentário, dirigido por Tatiana Issa e Raphael Alvarez, me causou. Eu tenho algo de Dzi Croquettes e quero descobrir o que isso quer dizer... O documentário nos revela a importância histórica da existência dos Dzi Croquettes no cenário brasileiro como um confronto a ditadura militar. Em uma época de autoritarismo irrestrito e governabilidade por Atos Institucionais que são formas de demolir a democracia e instituir enrijecimentos à expressão da cultura coletiva. Os militares cerceavam muitas peças de teatro, filmes de cinema, letras de músicas e toda expressão considerada uma ameaça ao regime. Porém os Dzi Croquettes fizeram um confronto aguerrido ao regime.

Naquela época muitos estudantes buscaram mudar o cenário político com armas e métodos de guerrilha para resolver a questão da ditadura e, com isso, foi aumentada a pressão do regime sobre os brasileiros. O grupo Dzi Croquettes “cofrontaram” o rigor do regime militar em um modo sinuoso, irônico, artístico e inteligente. Com seus espetáculos produziram modos de pensar com liberdade e criaram, com isso, um tipo de cultura e subjetividade que continha liberdade de expressão e vitalidade dos corpos em movimento. A grande revolução se produziu no pensamento, no sentimento e corpo das pessoas que foram tocadas pelos espetáculos. No palco podiam ser vistos homens de barba e pernas cabeludas dançando e cantando maravilhosamente bem e de modo escrachado. Porém com um visual completamente deslocado do que era, e ainda é, considerado uma figura masculina. Eles usavam sapatos de salto alto, seus rostos eram pintados de um modo que mais parecia um misto de “drag queen”, palhaço e mulher extravagante. Uma subversão em plena ditadura que os militares não tinha inteligência para detectar. Os Dzi Croquettes usavam roupas femininas sensualíssimas e formavam personagens de uma família com mãe, pai, filhas, sobrinhas... Nem homens, nem mulheres, Dzi Croquette: pura sensualidade e arrebatamento vital.

Nos palco podia ser visto corpos vivos e detentores de uma vitalidade e desejo de dançar, de expressar, de compartilhar vidas, revelar talentos e muito mais... O grupo se tornou a marca de uma geração e de uma revolução que se fez no silêncio e ressoou pelos tempos. O grupo marcou muitos artistas e criaram novos modos de fazer arte. O sociólogo Boaventura de Souza Santos em seu texto no Jornal o Globo “Grito de Revolta contra a injustiça” diz que não há emancipação sócial, o que há são emancipações sociais unidas e resume assim: “temos o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza, temos o direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza”. Segundo o filósofo a arte afirma o seu poder revolucionário na medida em que colabora com este projeto (de igualdade e de diferença). E isso foi que o grupo Dzi Croquette trouxe, a beleza da diferença, o desejo pela igualdade (foram muito imitados) e de traduzir de um modo singular a alegria. Eles nos ofereceram espelhos que tocaram nossas almas e imprimiam uma nova estética. Não da arte que praticavam, mas da expressão vital que podemos exprimir quando conseguimos ser inteiros e humanos.
Anita Rink

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quem não tem cão, caça como gato



E a gente pensa que repete corretamente os ' ditos populares'
Dicas do Prof. Pasquale:

No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bichocarpinteiro' "Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro? ??" Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro' "Tá aí a resposta para meu dilema de infância!" EU NÃO SABIA. E VOCÊ?

Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.' Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.' "Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?"

'Cor de burro quando foge.' O correto é: 'Corro de burro quando foge!'"Esse foi o pior de todos! Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor???"

Outro que no popular todo mundo erra:'Quem tem boca vai a Roma.' "Bom, esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia! Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!" O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).

Outro que todo mundo diz errado, 'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa. O correto é: 'Esculpido em
Carrara
.' (Carrara é um tipo de mármore)

Mais um famoso.... 'Quem não tem cão, caça com gato.' "Entendia também, errado, mas entendia! Se não tem o cão para ajudar na caça o gato ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, mas vai que o bicho tá de bom humor!" O correto é:'Quem não tem cão, caça como gato.... ou seja, sozinho!'

Vai dizer que você falava corretamente algum desses?????

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Site é verdadeiro?

Saiba se o site é verdadeiro ou se é um site fraudulento
https://www.phish-no-phish.com/pt/default.aspx

Gordura poli-insaturada


Na nutrição, a gordura poli-insaturada é um ácido graxo com mais de uma ligação dupla na sua molécula. As mais "famosas" são Ômega 3 e 6. São encontradas em peixes de água fria, frutos do mar, e em óleo de canola. Todos estes são ricos em Ômega 3. Já os ricos em Ômega 6 são: óleos de girassol e soja e sementes oleaginosas. Esse tipo de gordura ajuda a aumentar as taxas do "colesterol bom", o HDL, e manter baixas as taxas do colesterol ruim, o LDL.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tipos de gorduras na comida
Gordura insaturada
Gordura monoinsaturada
Gordura poliinsaturada
Gordura trans ou gordura hidrogenada(Foge dessas)
Ômega: 3, 6, 9
Gordura saturada (fique longe dessas)
Gordura interesterificada
Ácido graxo
Ácido graxo essencial
Oleaginosa

Exploração ilegal de madeira caiu na última década, diz estudo


Por Agência Brasil

A exploração ilegal de madeira caiu significativamente na última década. Em três dos principais fornecedores de madeira do mundo - Brasil, Camarões e Indonésia -, a queda foi de até 75%. Com a redução, uma área de 17 milhões de hectares de floresta, equivalente ao Reino Unido, deixou de ser desmatada ilegalmente e pelo menos 1,2 bilhão de toneladas de gases de efeito estufa não foram lançadas na atmosfera.

O diagnóstico foi divulgado nesta quinta-feira em estudo inédito do instituto britânico Chatham House. A redução da exploração ilegal teve reflexo direto no contrabando da matéria-prima. A importação de madeira ilegal pelos principais países consumidores caiu pelo menos 30%, segundo o levantamento.

Os pesquisadores analisaram a cadeia produtiva da madeira ilegal em cinco países tropicais detentores de florestas (Brasil, Indonésia, Camarões, Malásia e Gana), em países consumidores (Estados Unidos, Japão, Reino Unido, França e Holanda) e na China e no Vietnã, que processam a madeira e fornecem produtos para o mundo industrializado.

De acordo com o relatório, a redução mundial da exploração e do comércio de madeira ilegal se deu graças a ações de governos, da sociedade civil e do setor privado. O resultado pode ser explicado pela combinação entre as políticas de combate ao desmatamento ilegal nos países produtores, com regras mais severas, e exigências de certificação nos mercados compradores.

No Brasil, segundo a Chatham House, o desmatamento ilegal na Amazônia caiu 75% na última década, principalmente nos últimos cinco anos, quando o governo intensificou o combate às derrubadas na região e modernizou o sistema de transporte e comércio de madeira, com o Documento de Origem Florestal (DOF).

O relatório elogia o sistema brasileiro de monitoramento de florestas e cita o aumento no número de operações policiais na Amazônia para combater o desmate. No entanto, os pesquisadores ainda apontam falhas no cumprimento das sanções aplicadas nas infrações ocorridas na floresta amazônica, onde a derrubada ilegal ainda representa de 35% a 70% de todo o desmatamento. "As penas nem sempre são aplicadas. No Brasil, por exemplo, apenas 2,5% das multas são recolhidas", acrescenta o texto.

O estudo alerta ainda para o risco de legislação ambiental incoerente - crítica levantada recentemente por organizações não governamentais por causa das alterações no Código Florestal, aprovadas em comissão da Câmara dos Deputados.

Apesar do declínio nos últimos anos, "a exploração ilegal de madeira continua a ser um grande problema", segundo o estudo. O relatório prevê que, daqui para frente, o combate à extração irregular e ao contrabando pode se tornar mais difícil, por causa da multiplicação dos desmates em menor escala - mais difíceis de monitorar - e pelo crescimento da venda da madeira ilegal nos mercados internos dos países produtores.

Para os países consumidores, aumentou a dificuldade de identificar a origem da madeira, que já chega aos mercados transformada em móveis. Nesses países, a criação de barreiras para madeira ilegal depende agora da criação e implementação de leis que proíbam a entrada de produtos sem origem comprovada. "Apesar de os Estados Unidos já terem aprovado uma lei nesse sentido e a União Europeia esteja prestes a fazer o mesmo; o Japão, que é um grande mercado, continua a aberto à madeira ilegal", de acordo com o estudo.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Arvores que estão crescendo mais rapidamente


Um estudo norte-americano revelou que as florestas do Hemisfério Norte estão crescendo mais rapidamente agora do que ao longo dos últimos 200 anos. O fenômeno teria origem em períodos de cultivo mais longos e nas concentrações maiores de gás carbônico na atmosfera. Foram analisadas as alterações no crescimento de 55 lotes de florestas temperadas mistas ao longo de 22 anos. A mudança, inesperada, poderia ampliar a importância dessas matas na absorção do CO2 emitido pelo homem na atmosfera.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A logística do amor

POR GUSTAVO GITTI 7 JULHO 2010 10 COMENTÁRIOS

Os detalhes técnicos da relação são muito mais importantes do que pensamos…

Ele chegava cansado. Lavava louça enquanto preparava o jantar com ela. Comiam. Ele deitava no sofá para descansar um pouco ou ficava respondendo emails. Ela tomava banho e voltava para beijá-lo. Ele se sentia sujo e não queria nada antes de tomar banho. Ele sempre se demorava e ela dormia antes. Depois de um tempo, isso os destruiu. Tivesse ele tomado banho antes…

Parece um detalhe insignificante? Não é.

A cegueira do amor romântico
Nossa mania de basear a relação no amor romântico, nos sentimentos, ofusca a importância de outros aspectos mais técnicos, frios, funcionais, como a logística, o workflow, o controle de estoque da coisa. Tendo amor e paixão, de que importam rotinas, hábitos, trabalhos, deslocamentos e os mil processos de nossas vidas? Assim pensamos, iludidos.

Por que você acha que os casamentos arranjados davam certo? Ora, quando a logística é bem estruturada, amor é o de menos. Com o tempo, aprendemos a cuidar, sentir tesão, transar, amar, admirar, se apaixonar. Ao ouvir isso, sentimos uma certa aversão à ideia de “aprender a sentir tesão”, não é mesmo? Somos fascinados pela paixão súbita, pela química inexplicável, pelo amor que parece vir de uma vida passada. É o espírito fast food nos relacionamentos: queremos tudo pronto, do nada, agora.

Admiro o arquétipo da relação Romeu e Julieta pelo aspecto libertário, mas sempre achei esse modelo adolescente demais, mimado demais. É uma das fundações do amor moderno e se atualiza sempre que uma relação começa com um “Eu gosto dele, ele me faz bem, eu sinto um frio no peito” e fica só nisso, sem olhar o mundo inteiro do outro. Se é para fazer amor, vamos dar, penetrar, meter no mundo inteiro um do outro. E muito desse amor se faz com coisas das quais não gostamos.

Nós, Romeus e Julietas, precisamos crescer e aprender a fazer o que precisa ser feito, para além de nossas teimosias, birras e manhas. Aprender a reconhecer e lidar com a logística do amor com a mesma frequência com que olhamos para nossos sentimentos.

Um homem alérgico a cortinas
Pensamos que sabemos a origem de nossos problemas, mas não sabemos. Com perturbações fisiológicas, o diagnóstico não é fácil, imagine com as emocionais e relacionais.

Somos como um homem alérgico e apaixonado por cortinas. Ela não desconfia de sua alergia, age movido por “gosto / não gosto” e sempre compra mais uma cortina, até para onde não tem janela. Como está sempre espirrando, troca todos os móveis, muda de casa, muda de cidade, rejeita amigos e namoradas, briga com a família, mas nunca abandona as cortinas. Ela vai a psicólogos, cria teorias sobre por que espirra na frente de tal e tal pessoa, lista os problemas dos outros pelos quais teria aversão, compra livros do tipo “Como interpretar seus espirros”…

Focamos tanto em nossa subjetividade, nas emoções, no amor romântico, na paixão, em nossos desejos e mimos, que esquecemos do mundo, dos processos, das coisas, da logística. Bastaria a esse homem jogar fora as cortinas para ser feliz em qualquer casa.

Se tal metáfora lhe parece muito distante e caricata, imagine uma pessoa que, por algum motivo, para de trabalhar, tem sua carência potencializada pelo tempo livre, e começa a encontrar problemas na relação, se sentir insatisfeita com a ausência do parceiro, reclamar, brigar, até terminar a relação com uma lista de coisas que o outro não faz, que o outro não é. Tivesse ela voltado a trabalhar…

Nossa mente é relacional
O que alimenta esse processo é nosso autocentramento e a ilusão de que existe uma mente fechada dentro de nossa cabeça, em vez de pensamentos e emoções que existem de modo impessoal flutuando como possibilidades por aí, que podem ser incorporadas ou apenas passear livres no espaço que somos. Nossa mente é relacional, ela se expande entre as pessoas, para dentro delas, entre locais e objetos.

Quando surge um problema, temos certeza de que ele é nosso ou do outro, que está dentro de alguma mente, não no chão, na cortina, no espaço entre pessoas e coisas. Como nos levamos a sério, vivemos emoções de modo pessoal e usamos nossos dramas para dar sentido à vida, é muito difícil admitir que a maioria dos nossos problemas mais sérios e gigantescos são frutos de detalhes (como uma cortina) e poderiam ser transformados com mudanças simples de logística.

Nossa mente não tem nada dentro. Ela é um olho que se posiciona aqui ou ali – aqui, vê uma perspectiva; ali enxerga outro universo. É por isso que uma cortina pode mudar nossa vida.

Entre um mendigo jogado na rua e eu, a única diferença é de posição, não de conteúdo mental ou “personalidade”. Em menos de uma semana passando frio, sem comer, eu teria os mesmíssimos pensamentos, o mesmo mundo emocional, a mesma personalidade. Possivelmente roubaria ou mataria alguém.

A logística de minha vida, minha rotina, meu trabalho, minhas roupas, meu apartamento, meus deslocamentos, tudo aquilo que penso não ser eu é muito mais responsável por minhas experiências do que consigo imaginar. Assim como meu namoro, que não é o laço entre duas subjetividades, mas a interface entre céus, chãos, armários, paredes, computadores, trabalhos, camas, agendas, futuros, passados, famílias, restaurantes, sonhos, banheiros, supermercados, carros, trejeitos, vassouras, panelas, livros, manias, escovas de dente…

* Crédito da imagem acima: James Jean, “Wave II” (2009).

Como namorar com pausas de 2 dias por semana
O casal que já superou a necessidade excessiva por paixão e romantismo pode focar mais livremente nos recursos e nos fluxos que, de fato, possibilitam que a relação avance. Se ambos ainda estão preocupados com “Você gosta de mim? Você me ama? Você me deseja?”, uma conversa sobre morar em casas separadas é inviável. A ironia é que justamente essas mudanças logísticas, que podem provocar insegurança, salvam muitas relações – e, a longo prazo, só aumentam a confiança.

No filme Sex and the city 2 (que assisti para comprovar uma ideia que publicarei no PapodeHomem), consegui encontrar uma questão interessante: o marido da personagem principal propõe uma pausa semanal no casamento, 2 dias em que eles ficam em apartamentos diferentes, sem se ligar, fazendo o que quiserem – pelo que entendi, eles tem de se manter fieis, mas não vejo problema em adaptar essa regra. ;-)


“E aí, querida, saiu com alguém ontem? Comprovou que eu sou melhor ou vai continuar procurando?”

Basta questionar um pouco as convenções naturalizadas, basta quebrar processos automatizados, reconhecer e mexer na logística, para se surpreender com novos fluxos do amor, novos olhares de desejo, interfaces e toques que nunca foram explorados porque não havia suporte, horário, transporte, cama pra isso.

Casar e morar em casas separadas: “Você vem jantar e dormir aqui hoje?”. Ou dormir em quartos diferentes com duas camas de casal, sendo que às vezes uma delas fica vazia à noite toda. Não criar uma conta conjunta. Não casar, apenas morar junto. Casar e ficar solteiro, sem bloquear novas relações. Fazer regras por brincadeira e não fazer disso mais uma regra (nem dessa frase e nem desse parênteses). Ou fazer e esquecer, como dois caretas convencionais, por que não?

Mais do que isso, em cada detalhe, podemos olhar para as questões logísticas da relação, detectar obstruções e brincar de mover o sofá na nossa sala para ver em que parte do chão ainda não transamos. Aliás, isso de mover juntos o sofá é tão importante quanto transar no chão.

Enfim, possibilidades e mais possibilidades para quem não confia no amor e sabe que o horário do banho pode acabar com um relacionamento.

Qual sua experiência com essa logística do amor?
A galera do BIC Comfort 3 continua questionando o comportamento do homem bem-feito em relação a essas questões que levantei acima.

Eu tenho muita curiosidade em saber se vocês já viveram isso. Qual foi o seu “horário do banho”? Já viveu um relacionamento que deu muito certo ou muito errado por causa de um simples detalhe logístico? Já fez alguma mudança simples que alterou todo o curso da relação? Quais “sofás” mudou de lugar?

Deixe sua visão, conte sua história e seguimos a conversa nos comentários aqui.

* Post patrocinado. Se quiser acompanhar a ação, assine o Twitter @homembemfeito e inscreva-se no site www.homembemfeito.com.br

Ao comprar um imóvel usado, cuidado com defeitos que podem ter sido maquiados

publicado em 7/07/2010 às 16:55 | Fonte: O Globo
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Depois de inúmeras buscas, você finalmente acha um apartamento que atende a todas as suas necessidades – de localização, tamanho e preço. Realizada a compra, faz a mudança e descobre, num dia de chuva, um vazamento no teto de um dos cômodos. Para evitar dor de cabeça ao comprar um imóvel usado, alguns cuidados são necessários. Rachaduras, infiltrações e defeitos na iluminação são alguns detalhes que podem ser “maquiados” e, portanto, omitidos durante uma negociação. Por isso, é necessária uma avaliação criteriosa para conferir as reais condições da casa ou apartamento que está em vista.

Segundo a advogada Emanuela Veneri, sócia-diretora da Arbimóvel, consultoria especializada na solução de conflitos imobiliários, os problemas ocultos como os citados são os campeões de queixas em seu escritório. O engenheiro civil Flávio Figueiredo, especialista em avaliações de imóveis, ressalta que existem várias formas de mascarar um problema:

“É comum a camuflagem de trincas, fissuras e marcas de umidade com pintura ou outro tipo de revestimento. Vale ressaltar que esse procedimento pode causar sérios riscos ao morador. Por isso, é essencial que o comprador consulte um engenheiro ou arquiteto, para que se faça uma análise profunda.”

Emanuela lembra ainda que, para evitar problemas, na vistoria, os defeitos encontrados devem ser descritos em contrato:

“É melhor negociar antes eventuais reparos ou descontos. Aconselho sempre a procurar imobiliária ou corretor autônomo idôneos para auxiliar na transação. Verificar com alguns vizinhos informações sobre o condomínio e visitar o imóvel e as redondezas em dias e horários diferentes também são dicas importantes.”

Outra reclamação comum, ressalta Emanuela, é a entrega da posse quando o imóvel está alugado para terceiro:

“É importante certificar-se de que o vendedor ofereceu ao inquilino o direito de preferência da compra de forma escrita e documentada e que tomou as medidas cabíveis para solicitar a devolução do imóvel.”

A advogada diz que, caso o vendedor omita alguma informação quanto a problemas existentes no imóvel, ele deve assumir a responsabilidade.

“Devemos lembrar que o corretor de imóveis também tem responsabilidade pelas informações e omissões de informações. Com a alteração do Código Civil, o corretor passa a ter responsabilidade não só pelas informações solicitadas pelo comprador, mas sim por todas que forem importantes para o negócio. Nestes casos, a pessoa que comprou um imóvel e se sentir lesado por informações errôneas ou omissões pode processar a parte culpada. Por isso, é muito importante ficar atento ao contrato de compra e venda, verificando se existe cláusula específica para cada questão vital na negociação,como prazo, preço, rescisão e multa por atraso e inadimplência”, afirma.

Em termos de documentação, Emanuela ressalta que deve haver cópia da escritura e do registro do imóvel junto ao cartório de Registro de Imóveis; certidão negativa de débitos condominiais, caso não estejam quitados, os débitos recairão sobre o novo proprietário); certidão de propriedade com negativa de ônus vintenária (situação do imóvel durante os vinte últimos anos); certidões pessoais do vendedor em distribuidores civis, trabalhista, justiça federal, cartório de protesto e executivos fiscais devem ser verificados na cidade na qual se localiza o imóvel e na qual resida o vendedor, caso sejam diferentes; e certidão negativa de IPTU e o carnê com as parcelas quitadas.

“Se for uma casa, é necessário ainda a certidão de propriedade, com averbação da construção, pois o novo proprietário corre o risco de estar comprando apenas o terreno, e não a construção”, explica. “Todas as certidões têm validade de trinta dias.”

terça-feira, 6 de julho de 2010

OS ASTROS E AS FÉRIAS DE JULHO

Publicado em: 6 de julho de 2010
Os signos sempre revelam detalhes muito específicos a respeito dos filhos e do tipo de interesse que eles possuem. Com isso, dispomos de mais uma ferramenta para planejar as férias das crianças, veja, só:


Áries: as crianças de Áries adoram este momento do ano porque é um período em que sentem maior liberdade. Colônias de férias são indicadas, com muitos esportes e atividades ao ar livre, para que não fiquem entediadas. Nada de viagens muito contemplativas, porque o que os arianos precisam é de ação.

Touro: aqui temos um signo onde a palavra de ordem é conforto. As crianças de Touro não curtem férias no estilo “acampamento”, com condições precárias. O mais indicado são hotéis e pousadas com boas instalações e alimentação farta.

Gêmeos: é o tipo de criança que adora viajar para aprender coisas sobre um determinado lugar e conhecer pessoas. Os geminianos precisam de movimento e as viagens no estilo “retiro” não são indicadas. É melhor levá-los para algum lugar onde possam fazer novos amiguinhos e aconteçam muitas coisas para que não se sintam entediados.

Câncer: as crianças deste signo também preferem conforto e segurança, então nada de passeios que exijam muito esforço físico ou instalações precárias. O quesito alimentação é fundamental, e uma mesa farta é importante para elas. Os cancerianos também dão muito valor a pequenos objetos locais que possam levar para casa como recordação.

Leão: este é um signo que gosta de viagens de grande estilo, onde possam se divertir bastante e depois contar as façanhas aos amigos quando retornarem. Tanto faz se for uma viagem de aventura ou que aumente a bagagem cultural, o que importa é não ser uma viagem qualquer, mas sim algo do qual eles possam se orgulhar de terem feito.

Virgem: é o tipo de criança que não gosta e sente bastante se a rotina pessoal é drasticamente alterada. O mais indicado são viagens onde o sono e a alimentação não sejam prejudicados, e haja ainda um mínimo de infra-estrutura que traga ordem e segurança.

Libra: as crianças deste signo preferem passeios culturais aos de natureza mais aventureira, necessitando de beleza e conforto ao redor. Gostam de fazer novas amizades nos lugares que visitarão, então é importante que possam encontrar outras crianças da sua idade durante a viagem.

Escorpião: este é um signo que prefere aventuras a férias muito tranqüilas e paradas. Viagens onde haja um certo tipo de “choque cultural” são indicadas porque as crianças de Escorpião gostam de experiências fortes. Dê prioridade ao quesito emoção.

Sagitário: talvez este seja o signo que mais gosta de viajar, e isto se deve ao seu caráter aventureiro e interesse por outros povos e culturas. Praticamente todas as viagens são indicadas, exceto aquelas onde ele precise ficar muito tempo num mesmo lugar ou não tenha liberdade suficiente para escolher os lugares onde ir.

Capricórnio: as crianças deste signo gostam de segurança e viagens de qualidade, que possam representar uma espécie de “distinção” em relação às férias dos demais colegas. Os capricornianos são os que se adaptam melhor a viagens “adultas”, podendo facilmente encarar o que a maioria das outras crianças acharia coisa de gente velha.

Aquário: este é um signo que gosta de viagens diferentes, daquelas que seus amigos nunca farão. Lugares originais e exóticos são indicados, com muita aventura. Acampamentos são bem-vindos. Procure fazer com que a criança aquariana se sinta livre e com bastante espaço.

Peixes: é o tipo de criança indicado para viagens de tom mais contemplativo, onde não haja necessidade de muito esforço físico nem desgaste emocional. Precisam de conforto e segurança, com lindas paisagens que a façam sonhar. Lugares onde haja manifestações artísticas como música, dança e artesanato também são indicados.

Dimitri Camiloto